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Atividade física para cardíacos: exercícios seguros para quem enfrenta problemas do coração

Descubra qual a melhor atividade física para cardíacos e os cuidados necessários ao se exercitar.
O coração do homem-bomba faz tum-tum, até o dia em que ele fizer bum — É o que canta Zeca Baleiro em um dos seus maiores sucessos.

Mas comparar um dos maiores órgãos vitais do corpo humano a um explosivo não é uma obra apenas do cantor: “o coração é como uma bomba” é uma das analogias mais conhecidas no mundo.

No entanto, o que poucos sabem é que a atividade física pode ser a chave para desarmar essa bomba.

Se exercitar pode ser um desafio para as pessoas que enfrentam problemas cardiovasculares, seja por receio de piora no quadro ou pela máxima antiga de que o repouso é sempre a escolha correta.

No entanto, atividade física para cardíacos, desde que orientada, pode ser a resposta que o organismo humano precisa para uma qualidade de vida melhor.

A seguir, entenda um pouco mais sobre o assunto e descubra quais são as atividades físicas para cardíacos mais recomendadas por profissionais da saúde.

Atividade física para cardíacos: confira as opções mais indicadas

Caminhada

Você já imaginou que a caminhada, a ação mais rotineira do mundo, é uma atividade física para cardíacos que está entre as mais recomendadas?

Por mais simples que o ato de caminhar pareça, ele apresenta grandes ganhos para a saúde de quem pratica, sobretudo para os cardiopatas.

Além de melhorar o condicionamento físico, a caminhada proporciona o fortalecimento da musculatura, redução da gordura corporal e o controle dos níveis de colesterol.

Ao mesmo tempo em que diminui o LDL, conhecido como colesterol ruim, a atividade física eleva os níveis de HDL, colesterol bom, reduzindo um dos maiores riscos para doenças cardiovasculares.

Corrida

Em um primeiro momento, falar em corrida como atividade física para cardíacos pode parecer um devaneio, mas a verdade é que o exercício é um dos mais eficientes na redução do colesterol.

Exercícios aeróbicos, em baixa ou alta intensidade e duração, podem melhorar o perfil lipoproteico, aumentando os níveis da HDL, segundo estudo.

Musculação

Musculação como forma de prevenir doenças cardíacas? Sim, acredite, os benefícios são tantos que o exercício de força merece uma atenção especial.

Além de contribuir para reduzir ou acabar com alguns fatores de risco, a musculação favorece o aumento de massa muscular e diminui a carga que o coração recebe para realizar pequenos esforços durante o dia. 

E tem mais: trabalhar a musculatura corporal ajuda a diminuir o percentual de gordura, hipertensão e controlar a diabetes, questões que estão diretamente relacionadas às doenças cardiovasculares.

Ciclismo

Andar de bicicleta pode até parecer brincadeira de criança, mas não se engane: quando o assunto é atividade física para cardíacos, o ciclismo é uma indicação poderosa.

Um estudo de 20 anos mostrou que pessoas que utilizam bicicleta para se locomover de casa para o trabalho ou por diversão reduz de 11% a 18% o risco de sofrer ataques cardíacos. Motivo suficiente para começar a usar a magrela com mais frequência!

Afinal, atividade física pode causar infarto?

Frequência cardíaca e atividade física — a dupla que gera dúvidas quando o assunto é problema de coração.

Você já deve ter ouvido por aí que a prática atividade física para cardíacos é muito arriscada; que o melhor é manter o repouso total para não correr riscos de agravar o quadro de saúde.

Mas isso não é uma verdade, e você irá entender agora o porquê!

Independente do estado de saúde atual, ao optar por praticar exercícios físicos, toda pessoa deve passar por uma avaliação médica. Ou, ao menos, é o que deveria acontecer.

No caso de quem possui histórico de doenças cardíacas, o cuidado deve ser ainda maior: a atividade física precisa ser liberada e prescrevida por um cardiologista.

O que acontece é que, muitas vezes, ao se matricular em uma aula coletiva, em uma academia ou começar a praticar exercícios sozinho, foca-se apenas em tirar medidas corporais e conferir o número na balança  — e a checagem mais completa acaba negligenciada.

Com isso, a morte durante ou após uma atividade física acaba escondendo o real motivo do óbito, transformando o exercício, que possivelmente foi apenas um gatilho, como a causa final.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, o uso de tabaco, obesidade, sedentarismo, álcool, hipertensão e diabetes são os maiores fatores de risco para doenças cardíacas.

Mas, você pode estar se perguntando, se o sedentarismo é um dos maiores fatores de risco, como a atividade física pode levar ao infarto? 

A resposta é que o esforço físico, por si só, não pode causar infarto, mas pode levar ao quadro caso a pessoa se enquadre nos fatores de risco.

Exatamente por esse motivo a avaliação médica é essencial: o estado de saúde desconhecido é uma porta aberta para doenças.

Ao optar por praticar uma atividade física para cardíaco lembre-se de recorrer a um profissional de saúde para realizar testes ergométricos, ecocardiogramas e outros exames essenciais.

Leia também: Como evitar as doenças cardiovasculares: 5 dicas práticas

Procure o especialista certo para entender mais sobre atividade física para cardíacos

Por mais válidas que sejam as informações que encontramos na internet, nada pode substituir a consulta médica com o profissional adequado.

A atividade física para cardíacos, por mais positiva que possa ser, não deve ser realizada sem um acompanhamento.

Apenas um médico, após uma análise do seu quadro de saúde e de exames, poderá dizer qual exercício físico, intensidade e tempo de prática são mais indicados para você.

Por isso, se você deseja inserir a atividade física em sua vida, conte o programa Consultas do Bem, da CenttralMed, para conseguir seu diagnóstico sem precisar esperar tempo de carência.

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