Início » Como lidar com o autismo: 6 formas de melhorar a qualidade de vida do seu filho

Como lidar com o autismo: 6 formas de melhorar a qualidade de vida do seu filho

Você sabe como lidar com o autismo? O transtorno pode ser diagnosticado na infância e com o tratamento correto, é possível melhorar o bem-estar do seu filho durante toda a vida.

Conforme cresce, cada criança age de maneiras diferentes. Ainda durante a infância, contudo, alguns sinais podem estar relacionados ao Transtorno do Espectro Autista (TEA). Você sabe como lidar com o autismo?

Esse tipo de transtorno afeta 70 milhões de pessoas no mundo – 2 milhões apenas no Brasil -, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Como o autismo pode ser percebido nos primeiros anos da vida da criança, é muito importante que os pais estejam sempre atentos aos hábitos dos filhos, de modo a melhorar a qualidade de vida dos pequenos. Isso porque o distúrbio afeta a comunicação, o aprendizado e as interações sociais.

Portanto, descubra os principais sinais e aprenda como lidar com o autismo durante a infância, para evitar complicações.

O que é autismo?

O autismo é uma disfunção psiquiátrica. Esse tipo de transtorno afeta o neurodesenvolvimento, por isso portadores têm dificuldades em conversar e se expressar, evitam interações sociais e apresentam comportamentos repetitivos.

Segundo a OMS, o TEA possui graus diferentes e os sinais do autismo variam de acordo com a pessoa. Em suma, existem três níveis distintos, que vão do grau leve ao mais grave. 

Crianças com autismo leve não têm tanta dificuldade em socializar, enquanto as que possuem os níveis mais elevados não interagem, têm pouca habilidade social, não suportam mudanças e realizam ações repetitivas com ainda mais frequência.

Esse distúrbio afeta pessoas de todas as idades, mas é possível notá-lo ainda nos primeiros anos de vida. Quando os sintomas são percebidos, podem ser minimizados a partir de intervenções médicas e terapêuticas.

No entanto, quando não é tratado desde o início, o TEA pode comprometer a vida adulta; relações pessoais, afetivas e profissionais.

Tanto é que, para garantir todos os direitos, sobretudo a inclusão de pessoas com autismo, o Brasil possui um decreto promulgado em 2012, que assegura direitos aos portadores do transtorno, sejam crianças ou adultos.

Sinais gerais do autismo

Até, pelo menos, os três anos é mais fácil identificar o autismo em crianças, já que o período é marcado pelo aumento de interações com as pessoas e o ambiente. Mas, é importante ressaltar que os comportamentos variam de criança para criança.

De acordo com dados do Centro de Controle e Prevenção (CDC), do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, uma em cada 54 pessoas possuem o transtorno, um aumento em comparação aos números dos anos anteriores.

Fique atento aos sinais do autismo. Alguns dos mais comuns são:

  • Sentidos (visão, tato, paladar, olfato e audição) muito sensíveis
  • Apego a objetos pessoais
  • Falta de concentração
  • Falta de empatia
  • Crises de raiva frequentes
  • Falta de contato visual
  • Apatia a gestos corporais e sorrisos
  • Movimentos corporais repetitivos

Ainda não existe uma causa para o autismo. O que se sabe é que o transtorno é derivado de alterações no funcionamento neural e fatores ambientais, como idade dos pais, infecções durante a gravidez e complicações no período neonatal.

Sinais do autismo em crianças

Ao identificar o distúrbio em crianças fica ainda mais fácil entender como lidar com o autismo. No caso dos pequenos, alguns sinais que evidenciam o transtorno são:

  • Dificuldade em fazer amigos e interagir com outras pessoas
  • Atrasos de linguagem ou comunicação monótona
  • Falta de contato visual
  • Dificuldade em compreender sinais
  • Falta de empatia
  • Agitação em locais barulhentos ou com muitas pessoas
  • Repetição de movimentos corporais pendulares ou torção nas mãos e dedos

Durante a amamentação, por exemplo, é comum que o bebê olhe nos olhos da mãe. Contudo, bebês autistas evitam e ignoram essa troca afetiva, e não gostam de beijos e abraços.

Além disso, eles não se importam em ficar no colo de pessoas estranhas. Inclusive, também sentem-se indiferenças quando estão longe dos pais.

Já na fase escolar, crianças que possuem o distúrbio apresentam resistência ao compartilhar brinquedos ou interagir em atividades em grupo. Elas também são rígidas, por isso resistem a mudanças e têm bloqueios criativos.

No entanto, com o tratamento correto durante toda a vida, é possível melhorar a sociabilização da criança e a comunicação. É preciso compreensão, apoio e muita paciência.

Como lidar com o autismo em crianças: 6 formas de nutrir uma relação saudável

Saber como lidar com o autismo é o primeiro passo para melhorar a qualidade de vida de todos os parentes e amigos próximos a você e seu filho.

Veja seis maneiras de garantir um convívio harmonioso desde a infância:

  1. Atividades lúdicas

Com a ludoterapia é mais fácil desenvolver habilidades de socialização da criança. Através de brinquedos e jogos, o terapeuta estimula a interação e o contato visual.

Além disso, atividades do tipo estabelecem condutas importantes socialmente, como respeito e disciplina.

  1. Ambiente escolar saudável

É na escola em que a criança aprende como se comportar com outras pessoas. Por isso, é fundamental que o ambiente seja propício para o bom desenvolvimento do seu filho.

O ideal é construir uma rotina semanal de horários e atividades, e estabelecer regras sobre o que é certo e o que é errado.

Também vale apostar em formas de comunicação alternativas, como desenhos, vídeos e outros estímulos. Assim, a criança consegue se comunicar da maneira que achar mais saudável.

  1. Tenha paciência durante crises de comportamento desafiador

Crianças com autismo são mais propensas a terem comportamentos inadequados; tanto em relação a elas mesmas, quanto a outras pessoas. O impacto dessas reações negativas afetam todos.

Quando a criança fizer birra, fique atento ao que antecede o comportamento e identifique as possíveis causas do estresse. Então, liste os gatilhos e crie estratégias, para manter todos em segurança e evitar momentos tensos.

  1. Mantenha a calma em todas as situações

Não só durante birras e crises, a melhor forma de como lidar com o autismo é ter paciência e delicadeza em todos os momentos.

Quando autistas são expostos a vários estímulos, como sons, cheiros, imagens e luzes, eles podem gritar, fazer ruídos, movimentos repetitivos ou tapar os ouvidos para se concentrar. Atitudes do tipo são normais. Basta ter cuidado para acalmar a criança.

  1. Sempre apoie seu filho

A melhor maneira de superar suas limitações é com o apoio e atenção contínuos. O suporte principal vem de casa!

Ao primeiro sinal de autismo, faça uma avaliação médica para saber o que está acontecendo e iniciar os procedimentos recomendados, de modo a evitar o atraso do desenvolvimento infantil.

Além disso, não se esqueça de tirar um tempo para você mesmo! Cuidar de crianças com autismo é exaustivo, por isso os pais também precisam ter atenção à própria saúde.

  1. Conte com auxílio médico

O auxílio de fonoaudiólogos, terapeutas, psiquiatras e pediatras é fundamental para melhorar o crescimento da criança.

Eles ajudam a melhorar as habilidades sociais e comunicativas, acompanhando o pequeno de perto e as evoluções conquistadas em todas as fases de sua vida.

Melhore a qualidade de vida da sua família com a CenttralMed

Para auxiliar você e sua família, conte com a CenttralMed. Cuide dos seus filhos com o auxílio de profissionais capacitados, focados em garantir a melhora no desenvolvimento dos pequenos!

Marque uma avaliação logo após realizar seu cadastro. Clientes inscritos no programa Consultas do Bem tem isenção no pagamento de consultas.
Quer saber mais? Entre em contato com a gente. Mantenha a saúde e bem-estar dos seus filhos e familiares sempre!